Mas, em situações diferentes, em que um dos genitores demonstra não ter a capacidade psicológica para prover o necessário para os filhos, afim de lhes garantir uma existência digna, necessária se faz a discussão acerca da possibilidade da guarda unilateral
para o outro genitor ou para outra pessoa da família.
O conceito sobre a guarda vem se alterando nos últimos tempos, os pais muitas vezes têm manifestado uma vontade maior de participar ativamente da vida dos seus filhos e, apesar da resistência de alguns julgadores conservadores, a mãe não deve ter qualquer preferência em relação ao pai para ficar com a guarda.
Por muito tempo perdurou a ideia de que as mães eram melhores cuidadoras, por este motivo elas sempre detinham a vantagem em processos de guarda, porém, tal pensamento vem se alterando, mesmo que lentamente, e muitos pais já conseguiram comprovar na justiça que podem oferecer à criança melhores condições psíquicas e materiais de pleno desenvolvimento.
O processo de guarda serve para definir o melhor para a criança, e não o que mais se mostre conveniente para os genitores.
Desta forma, ao analisar a realidade familiar do menor corretamente, o juízo poderá avaliar as questões de recursos afetivos e também financeiros, apesar deste último não ter o peso do primeiro, e, em muitos dos casos, a conclusão pode ser a de que ficar com o pai vai ser, efetivamente, o melhor para a criança.
Assim, é crescente o número de casos em que a justiça determina que a guarda da criança seja dada ao pai, e, quando isso ocorre, é a mãe quem paga a pensão alimentícia mensalmente.
Importante: Reitero novamente que o melhor na maioria dos casos é a guarda compartilhada, que originalmente significa um período de convivência igual da criança com os genitores, bem como responsabilidades equivalentes, no entanto, nos casos em que os pais não conseguem deixar de lado a disputa e as brigas, este modelo torna-se inviável, ao que se faz necessário averiguar qual dos dois tem capacidade de oferecer o melhor ambiente para o crescimento da criança, levando em consideração diversas questões, como as qualidades psicológicas e financeiras.
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